Editoria de Polícia – É aqui que se conhece o mundo cão.
Trabalhar na editoria de polícia é uma oportunidade que todo repórter em início de carreira deveria ter. Considerada como escola de jornalismo, é cobrindo matérias policiais que o profissional pode aprender muita coisa, e foi o que o repórter Ronildo de Jesus, de 38 anos, disse em entrevista coletiva aos alunos do curso de Comunicação, da Faculdade Estácio de Sá onde relatou também fatos de sua recente história como repórter policial no Diário da Tarde onde tudo começou.
Para Ronildo, as características principais para ser um bom repórter policial é ser no mínimo chato e no máximo insistente com as fontes para se conseguir boas informações, é claro que não se pode dispensar o uso do bom senso e psicologia, afinal, lidar com fontes chamadas por ele de oficiais como é o caso das Polícias Militares e Civis não é tarefa fácil. Ouvir sempre os dois lados faz com que a matéria mostre sempre a imparcialidade que se espera dela. Outra dica dada pelo entrevistado diz respeito a divulgação de nomes dos possíveis suspeitos – só publique o que esteja de fato bem apurado, pois caso contrário isso trará grandes problemas ao repórter, a pessoa citada e a empresa, visto que podem ocorrer intervenções judiciais.
Como as pautas diárias, tratam de assuntos factuais, medo é uma característica que deve ser trabalhada. Estar cara a cara com o perigo e a tristeza alheia diariamente fez com que o repórter se tornasse ao longo do tempo um tanto frio, mas quando a pauta do dia lhe transmite emoção ele tenta transmiti-la ao leitor. Mesmo com tantos dramas pessoais que tiveram que ser vencidos ao longo do tempo, Ronildo diz que é preciso sim se arriscar, “botar a cara para bater”,pois caso contrário nada valeria a pena. E sobre a melhor matéria que já escreveu ele disse “a mais importante é a que fiz hoje”.
Estar ligado no trabalho é sempre muito importante, mas o repórter disse que não se pode ser jornalista 24 horas por dia, “se for assim eu piro”. Ciente de que, apesar de ter a obrigação de informar a população sobre os fatos como eles realmente são, a empresa em que trabalha pode censurar um ou outro ponto escrito, e isso é uma das coisas que o chateiam, mas, mesmo assim para Ronildo ver todos os dias o que se escreveu é o que vale mais a pena.
Trabalhar na editoria de polícia é uma oportunidade que todo repórter em início de carreira deveria ter. Considerada como escola de jornalismo, é cobrindo matérias policiais que o profissional pode aprender muita coisa, e foi o que o repórter Ronildo de Jesus, de 38 anos, disse em entrevista coletiva aos alunos do curso de Comunicação, da Faculdade Estácio de Sá onde relatou também fatos de sua recente história como repórter policial no Diário da Tarde onde tudo começou.
Para Ronildo, as características principais para ser um bom repórter policial é ser no mínimo chato e no máximo insistente com as fontes para se conseguir boas informações, é claro que não se pode dispensar o uso do bom senso e psicologia, afinal, lidar com fontes chamadas por ele de oficiais como é o caso das Polícias Militares e Civis não é tarefa fácil. Ouvir sempre os dois lados faz com que a matéria mostre sempre a imparcialidade que se espera dela. Outra dica dada pelo entrevistado diz respeito a divulgação de nomes dos possíveis suspeitos – só publique o que esteja de fato bem apurado, pois caso contrário isso trará grandes problemas ao repórter, a pessoa citada e a empresa, visto que podem ocorrer intervenções judiciais.
Como as pautas diárias, tratam de assuntos factuais, medo é uma característica que deve ser trabalhada. Estar cara a cara com o perigo e a tristeza alheia diariamente fez com que o repórter se tornasse ao longo do tempo um tanto frio, mas quando a pauta do dia lhe transmite emoção ele tenta transmiti-la ao leitor. Mesmo com tantos dramas pessoais que tiveram que ser vencidos ao longo do tempo, Ronildo diz que é preciso sim se arriscar, “botar a cara para bater”,pois caso contrário nada valeria a pena. E sobre a melhor matéria que já escreveu ele disse “a mais importante é a que fiz hoje”.
Estar ligado no trabalho é sempre muito importante, mas o repórter disse que não se pode ser jornalista 24 horas por dia, “se for assim eu piro”. Ciente de que, apesar de ter a obrigação de informar a população sobre os fatos como eles realmente são, a empresa em que trabalha pode censurar um ou outro ponto escrito, e isso é uma das coisas que o chateiam, mas, mesmo assim para Ronildo ver todos os dias o que se escreveu é o que vale mais a pena.
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